terça-feira, 29 de março de 2011

Meu desabafo...

Well, eu resolvi desabafar. Não que eu ache que esse seja o local mais adequado, mas é o que tem pra hoje.

Bom, voltei com o pessoal da van falando sobre estágio. Mais ouvindo do que propriamente falando - já que esse tema me deixou, mais uma vez, pensativa -, mas voltei.

Comentávamos de oportunidades, de empregos que pagam bem e tal, mas, mais uma vez, o que pegou foi o dilema que estou enfrentando muito ultimamente: o do 4º ano. O que concluímos é fato: pouquíssimas são as empresas que querem estagiários de último ano. Talvez eles os considerem como um desperdício de tempo e dinheiro grandes por serem alguém que vão ficar menos de 12 meses ocupando tal cargo. Só que, ao mesmo tempo, eu não consigo entender o porque de tanta relutância.

Quando falamos de um estudante de último ano, estamos falando de alguém que, teoricamente, já está muito bem preparado pra enfrentar o mercado de trabalho: já teve 3/4 da sua grade curricular cursada, teve experiências anteriores de mercado e tem certa maturidade pra enfrentar determinadas situações. Ok, posso até falar por mim, mas interpretem como quiser. Não estamos falando de alguém que não tem o mínimo de requisitos pra ocupar um cargo de estágio e isso é um fato.

Sei que é dificil para as empresas pensarem em treinar alguém pra ficar pouco tempo, mas será que essa ideia de 'desperdício' não poderia ser transformada em 'investimento'? As chances de encontrar um profissional bem preparado e que, no futuro, poderá agregar coisas boas para a organização que o contrata, independe do fato de ele estar cursando o último ano do curso. Quem sabe esse ser não traga alguma 'bagagem' da vida profissional anterior também, não é?

E sabe o que é pior também? Ver que as empresas hoje falam que falta qualificação para a contratação de estagiários. Olha, SORRY, eu não considero isso uma verdade absoluta. O fato é que eu realmente não sei mais o que as empresas procuram. Você tem no seu currículo inglês avançado, experiência internacional e experiência profissional adquirida desde o primeiro ano da faculdade, pacote office, coreldraw, photoshop e demais programas mimimi, mas parece que NADA que você faça vai ser suficientemente bom para aquilo que as empresas querem. Só que depois elas vem falar em pauta de jornal de repercussão nacional de que está faltando estagiáro.... me poupe, né? Oferta não falta, o que falta é a demanda estar condizente com a realidade em que está inserida.

Confesso que as vezes bate um desânimo. Desânimo porque parece que nada que você faça estará a altura daquilo que você almeja. Só espero que esse desânimo não evolua para coisas piores... #tenso

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Queria eu...

Queria eu saber fórmulas mágicas. A fórmula mágica de acordar todos os dias, linda, com o cabelo arrumado e com o rosto ajeitado. A fórmula do sucesso profissional, do reconhecimento e da admiração das pessoas. A fórmula "Palmirinha", que me ensinasse a cozinhar todo e qualquer tipo de comida e elas ficarem gostosas. A fórmula do amor, pra tudo ser mais fácil e me fazer gostar de quem gosta de mim - ou ao contrário, por que não? A fórmula da inteligência, pra fazer o aprendizado sobre as coisas ser muito mais simples e sem dificuldade, e a fórmula da juventude, pra que eu nunca precisasse usar cremes anti rugas, botox ou fazer cirurgias plásticas.

Mas agora, nesse exato momento, o que eu queria mesmo era saber a fórmula mágica do desapego. Aquela que eu, num piscar de olhos, adquirisse o poder de não sofrer com as perdas e decepções que a vida me traz. Queria eu conseguir superar, sem maiores traumas, a sensação da perda de coisas/pessoas importantes e de não ter a sensação do vazio, de que algo está faltando.

Pena que eu acho que ainda não inventaram essa fórmula. Mas se, por acaso, alguém souber dessa invenção, me avise! Vou comprar algumas unidades dessa receita...



terça-feira, 4 de janeiro de 2011

E a vontade, #comofas?

Tem horas que bate aquela vontade de se entregar pra determinadas situações. As vezes, a vontade não supera o medo. Infelizmente. O medo do que os outros vão falar, o medo do que os outros vão pensar, do que os outros, os outros, os outros.
Tem gente que diz que não se importa com o que os outros dizem e pensam sobre eles. Mentira! Mil vezes mentira! Ninguém faz as coisas só para si próprio. Sempre tem um motivo a mais pra se fazer e, geralmente, esse motivo é(são) outro(s) alguém(ns) - independente do que essa(s) pessoa(s) seja(m). Isso só acontece porque, de alguma forma, esse(s) alguém(ns) representa(m) algo na vida de quem resolve "mudar".

Eu também tenho vontades. Eu também tenho medos, inseguranças, receios e dúvidas, afinal, não tenho super-poderes como o de prever do futuro pra saber se todas as minhas decisões estão corretas. Eu quero, e muita coisa, mas ao mesmo tempo, sinto que não posso. Não por mim, mas por motivos alheios. Boba eu de me "prender" por isso? Não sei. Acho que depois disso, posso até ver uma certa ironia nas palavras de Marcelo Camelo quando ele diz "e quis ter os pés no chão, tanto eu abri mão que hoje eu entendi, sonho não se dá, é botão de flor, o sabor de fel é de cortar", vamos ver....

Enquanto isso, eu fico nesse dilema. Sem saber o que fazer, como fazer, o que e como dizer o que eu quero, o que eu sinto e o que eu espero. Well, me resta Los Hermanos pra me dar aquele aconchego nessa hora!